Spam é uma praga
Num esforço conjunto com a Pfizer, Universidade de Washington, FireEye, ISPs e CERTs do mundo inteiro, a Microsoft conseguiu derrubar a rede de botnets Rustock. Em seu auge, teve cerca de
A conquista é grandiosa e não foi fácil. Primeiro, a Microsoft identificou os controladores principais, que enviavam comandos para as máquinas infectadas pelo botnet. As máquinas que estavam em solo americano foram rapidamente apreendidas e analisadas. Em parceria com a polícia da Holanda, outros desses PCs mais importantes, em lugares fora dos EUA, foram desconectadas também.
Agora o desafio é desinfectar cerca de um milhão de máquinas infectadas com o malware da Rustock, medida que só está sendo possível com a colaboração de CERTs e provedores ao redor do mundo.
Além dos prejuízos financeiros, o spam da Rustock tinha um efeito colateral gravíssimo: a venda de remédios falsificados, com princípio ativo ou dosagem errada. No fim das contas, os incautos que caíam no golpe poderiam até morrer. Isso explica o envolvimento da Pfizer, um dos maiores laboratórios farmacêuticos do mundo, nessa caça aos spammers.
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